Devagar, para bem chegar

Nunca tinha ouvido falar em luffa , até que li o livro da Bea Johnson e assisti à sua conferência há dois anos em Londres (o frio e chuvoso janeiro de 2017 parece-me tão distante agora)! Bea Johnson refere que a lavagem da sua loiça é feita com uma esponja vegetal que pode ser compostada depois de usada. Achei a ideia fantástica e pus-me logo a procurar onde podia adquirir a minha. Após adquirir a primeira e ficar completamente rendida a esta esponja, escrevi um post sobre como lavar a loiça de forma mais ecológica, que podem ler  aqui . Desde então tenho comprado a minha luffa na loja da  Miristica  ou pessoalmente no Funchal com os fundadores da  Pérola Marinha .  Ao início estranha-se, mas como diz o ditado, depois entranha-se. É daquelas mudanças tão simples de se fazer e muito ecológicas, pois evitamos o plástico de duas maneiras: o plástico proveniente das embalagens das esponjas convencionais e o plástico usado na produção das próprias esponjas....

E mais um ano passou... E mais umas festas terminaram. Um novo ano chegou e com ele a esperança de uma vida melhor, novas conquistas e força para enfrentar novos desafios.  Mas depois das Festas Felizes há que se fazer uma reflexão do que correu bem e menos bem nesta época festiva, em que o consumo é, como sempre, excessivo.  Todos nós exagerámos na quantidade da comida e bebida, na quantidade de doces e comidas hiper calóricas que em nada nos fazem bem. Mas também exagerámos na quantidade de prendas que oferecemos, na quantidade de lixo que produzimos, na quantidade de invólucros e plástico e mais plástico e papel de presente que depois de usado uma vez, normalmente não serve para mais nada. Como mudei alguns comportamentos no ano que passou, tentei também que as minhas festas fossem mais amigas do ambiente. Houve momentos e pontos positivos a apontar e outros menos bons.  Pontos positivos:  - Quase todas as prendas que ofereci, não foram embr...

Sempre gostei do Natal. De poder ter finalmente a família reunida, das iluminações, das broas e do bolo de mel, do pão de jamón , do bacalhau com semilhas novas que todos os anos a minha mãe prepara com tanto carinho. Para mim o Natal é isto: toda a antecipação e preparação para a celebração da chegada de um Menino que me enche de energia e esperança.  Mas, como a maior parte das pessoas, gosto de receber presentes. E também gosto de os oferecer. Como se ouve por aí, o Natal tornou-se uma época extremamente consumista, em que na maioria das vezes compramos coisas pouco interessantes para pessoas de quem pouco gostamos. Para não falar também na quantidade enorme de lixo e desperdício que produzimos nesta época festiva: desperdício alimentar, toneladas de plástico das várias embalagens de comida e o sempre presente papel de embrulho (com as fitinhas de plástico a acompanhar).  Mas o Natal está a mudar, felizmente, como todas as outras tradições que temos na nossa comun...

Algumas pessoas têm como missão de vida fazer com que a vida dos outros seja mais fácil. Seja através da ajuda directa em determinada tarefa ou situação, seja com a partilha daquilo que sabem e em que têm experiência.  Ainda não posso falar com determinação sobre qual a minha missão, mas posso com certeza admitir que passa por mostrar aos outros caminhos mais sustentáveis para se viver (assim como muitos outros o têm feito para mim).  A jornada para uma vida mais sustentável passa também ela por mostrar a quem nos é mais próximo, ou não, formas de se ser mais ecológico. É por isso, que aceitei, com muito gosto, em participar no Fórum para a Cidadania Global, dinamizado pelo Teatro Metaphora. Tanto por aprender , José António Barros, Novembro 2018 Foi um sábado muito interessante, em que tive a oportunidade para mostrar aos participantes as mudanças que tenho feito para produzir menos desperdício na minha vida.  Primeiramente, abordei o porquê de mudarmo...

Existem imensos ingredientes ou produtos que podemos fazer em casa, recorrendo a receitas simples e básicas.  A cozinha é o espaço privilegiado, onde podemos experimentar imensos preparos que podemos depois usar no nosso quotidiano.  Sim, estes preparos requerem tempo, organização e paciência. Mas, as vantagens de produzirmos os nossos próprios ingredientes e alimentos são muito superiores às desvantagens: podemos utilizar ingredientes cultivados por nós, por amigos ou pela família, evitando muitas vezes o desperdício alimentar; podemos comprar os ingredientes a granel, evitando também o desperdício alimentar e a produção de lixo; sabemos exactamente a quantidade de sal, açúcar, etc. que adicionamos aos nossos preparos, podendo reduzir assim o uso de ingredientes que são pouco saudáveis; evitamos os conservantes e corantes que proliferam nos produtos de supermercado; poupamos recursos financeiros; reutilizamos embalagens, evitando assim a produção de lixo; e sabemos, ...

Passou algum tempo desde que publiquei o último post no blog. Mas esta longa ausência deveu-se ao facto de estar a preparar alguns posts e de estar ocupada com a pequena horta que tenho, com algumas receitas e também com este produto caseiro de que agora vos escrevo. Como abordei no post  anterior, é com a higiene pessoal diária que produzimos muitas das embalagens que encontramos nos nossos caixotes do lixo. Para além disso, a maior parte dos produtos que geralmente usamos estão carregados de químicos que em nada abonam a favor da nossa saúde, da nossa carteira e do nosso ecossistema. Assim sendo, tenho tentado cada vez mais abandonar o uso deste tipo de produtos comuns e tenho procurado alternativas mas ecológicas e saudáveis. Usei ao longo do último ano vários desodorizantes de várias marcas, a maioria deles vegan e sem os químicos frequentemente encontrados nos desodorizantes de grandes marcas conhecidas. Contudo, nenhum cumpriu o requisito de manter as axilas secas e se...